A mente brilhante que furou a bolha ateísta científica: trajetória do renomado antropólogo Renan Silva
Sabemos que o mundo da ciência é marcado pelo ateísmo. Toda questão de títulos(mestrado e doutorado), para muitos, garante

Sabemos que o mundo da ciência é marcado pelo ateísmo. Toda questão de títulos
(mestrado e doutorado), para muitos, garante uma soberba gigantesca e uma produção da
falta da fé. A ciência universitária é historicamente marcada pelo espírito crítico, pelo
questionamento e pela busca do conhecimento baseado em evidências. Nesse contexto, o
ateísmo encontra um ambiente fértil para debate, tanto por sua camada com o pensamento
racionalista quanto pelo debate histórico entre ciência e religião.
Muitos cientistas e acadêmicos identificam-se como ateus ou agnósticos, pois o
pensamento crítico e a exigência de evidências testáveis acabam por afastá-los de crenças
baseadas na fé. Estudos indicam que a porcentagem de ateus entre cientistas é
significativamente maior do que na população geral, especialmente nas áreas das ciências
naturais e exatas. No entanto, isso não significa que a ciência seja, por natureza, ateísta,
mas sim que sua abordagem cética pode levar muitos a questionar crenças religiosas.
Não é o caso do renomado antropólogo Renan Antônio da Silva. Suas aulas começam com
questionamentos levados pela “experiência de Deus e toda realidade humana”, onde seus
alunos de graduação, mestrado e doutorado, são direcionados para um ambiente de prática
da fé diante de questionamentos. Mesmo com seus 36 anos de idade, extremamente jovem
em um local tomado por pesquisadores com mais de 50 ou 60 anos, Renan conseguiu um
grandioso espaço de respeitabilidade no Brasil e em outros países. Questionador e
eloquente, seus mais de 150 artigos científicos publicados em centenas de revistas, levam
seus leitores para momentos de curiosidade e de busca por mais e mais. Quem bebe de fontes de sua escrita detalhada e de alta potência, é tomado por uma extrema vontade de
querer ver mais de seus trabalhos em locais de livre acesso.
De origem humilde, filho de uma cabeleireira aposentada e um metalúrgico também
aposentado, soube no berço da fé que todos os limites poderiam ser alcançados diante
muita oração e perseverança. Doutor em Educação Escolar pela UNESP, tendo defendido
sua tese aos 29 anos de idade, trouxe desde seus primeiros trabalhos, o sentido da crença
que o homem necessita de um local de busca e acolhimento, retirando assim, apenas o
papel da ciência, que por muitas vezes, não explica o sentido do sobrenatural. Para o
cientista, quem busca na fé, mesmo aos prantos, conhece Deus, que enxuga lágrimas e
mostra o sentido da felicidade.
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