“Sala do Trono” de Elaine de Jesus completa 12 anos de lançamento.

O álbum “Sala do Trono” da cantora Elaine de Jesus está comemorando 12 anos de lançamento neste mês de

“Sala do Trono” de Elaine de Jesus completa 12 anos de lançamento.

O álbum “Sala do Trono” da cantora Elaine de Jesus está comemorando 12 anos de lançamento neste mês de abril.

A obra chegou às lojas de todo o país em Abril de 2006, através da gravadora Cristo Vencedor, na qual a própria intérprete era produtora artística.

A cantora fez história ao lançar o álbum em importantes rádios norte-americanas durante o GMA Dove Awards, premiação internacional de música gospel realizada no mesmo mês no Grand Ole Opry House, Nashville, Tennessee. Nomes como Third Day, Jeremy Camp, Kirk Franklin e Barlow Girl estiveram no evento na mesma noite.

A produção do disco foi de Rogério Vieira, que somou ao projeto com sua criatividade e inovação. O produtor deixou seus agradecimentos no encarte da obra.

A mixagem do álbum ficou nas mãos de Steve Bishir, requisitado engenheiro de gravação ganhador de quatro Grammy Awards e responsável por discos de nomes de peso da música internacional como Amy Grant, Marcos Witt, Jeremy Camp e Point of Grace. Bishir também deixou seus agradecimentos no encarte.

Já a masterização do material ficou responsável por Ken Love, nome por trás de discos de grandes cantores como Darlene Zschech, Michael W. Smith e Switchfoot. Tanto a mixagem quanto a masterização foram realizadas em Nashville, Tennessee.

O backing vocal da obra mais parecia com um grande coral contendo quase vinte integrantes, incluindo cantores conhecidos do público, como Paulo Cézar Baruk, Dany Grace, Suelen de Jesus, Kelly Lopes, Rodrigo Correa, a própria Elaine e outros.

A cantora e seu esposo, o Pastor Alexandre Silva, pediam a Deus que tivessem um primogênito menino. Na etapa final da obra Elaine descobriu que estava grávida de seu primeiro filho, Alex David. A colocação de voz do material era feita muita das vezes com a cantora sentada, pois seu fôlego estava no limite ao gerar o menino ao mesmo tempo.

O álbum trilhou o caminho de uma sonoridade mais pop, gênero já presente nos trabalhos anteriores da cantora, mas que culminou nesse CD. Os envolvidos na produção do material brincavam com a cantora sobre ela estar à frente do seu tempo e realizando uma grande inovação, já que havia se tornado um dos maiores nomes da música pentecostal, estilo oposto ao pop.

O seu repertório contém músicas de grande repercussão no ministério da cantora e que são executadas até os dias atuais nas igrejas e rádios, como “Sala do Trono”, “Terremoto de Glória”, “Autoridade Divina”, “Ouvi Dizer”, “Deixa Soprar o Vento” e várias outras.

Duas faixas são regravações de músicas internacionais que foram versionadas para o português por Sandra Scaff. “He Got Up” de Clint Brown que se tornou “Ressuscitou” e “Let The Veil Down” de Judy Jacobs que virou “Deixa o Véu Descer”, um dos sucessos da obra que ganhou os ministérios de louvor das igrejas do país.

O projeto gráfico repetia a premiada parceria da cantora com Sérgio Menezes, designer que dessa vez ficou responsável pelo desenvolvimento do projeto, enquanto as fotos foram tiradas por Manoel Guimarães, em Curitiba, capital do estado do Paraná. O destaque era a capa, na qual haviam detalhes prateados em alto relevo. O encarte chegou ao público em três versões diferentes: o da primeira remessa com cinco lâminas, o da segunda com seis, incluindo uma lâmina especial com papel diferenciado e, por último, sua versão reduzida incluída no relançamento da obra anos depois.

O álbum vendeu mais de 125 mil cópias alguns meses após seu lançamento, marca suficiente para ser certificado como Disco de Platina, segundo as regras na época da Associação Brasileira de Produtores de Discos, hoje conhecida como Pró-Música Brasil. Suas vendas beiram atualmente 300 mil peças comercializadas.

De sua tracklist saíram três videoclipes oficias que somam milhares de visualizações no YouTube. “Terremoto de Glória”, gravado nos Estados Unidos; “Autoridade Divina”, que foi transmitido em rede nacional quando a música foi incluída na coletânea Promessas, desenvolvida pelo selo musical da Rede Globo; e “Há Uma Esperança”.

Na edição do Troféu Talento do ano seguinte, a cantora foi indicada na categoria Melhor Emtérprete Feminino, ainda enquanto divulgava o disco.

Mesmo com a crítica recebida de seu público mais conservador pela junção do pop ao pentecostal, resultando em vendas não tão estrondosas como de seus discos anteriores, o álbum se tornou o preferido de muitos de seus admiradores e um dos mais elogiados por críticos especializados.

Sua produção, sua sonoridade, seu encarte, suas letras… Tudo contribuiu para fazer o álbum “Sala do Trono” se tornar um marco de inovação na música cristã.

E você, tem testemunho com esse disco?

Assessoria Elaine de Jesus l Mais Gospel

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