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Saiba a diferença entre Featuring e Collab

Hoje em dia não é muito difícil vermos essas duas palavras no ramo da música, não é verdade? Quase

Saiba a diferença entre Featuring e Collab

Hoje em dia não é muito difícil vermos essas duas palavras no ramo da música, não é verdade? Quase todos os dias somos carregados de lançamentos – cristão ou não – que carregam esse termo. Mas afinal, o que significa featuring e collab? Qual a diferença entre ambos?

Fique tranquilo, reservei esse poste especialmente para tirar suas dúvidas – caso tenha – e explicar quais são os seus significados e a principal diferença entre elas. Vamos lá.

Tanto featuring e collab provém da língua inglesa. Traduzindo a palavra featuring teríamos algo parecido com ‘estreando’, mas o melhor para defini-la seria a frase: “com a participação de”. Geralmente nos deparamos com esse termo, na maioria das vezes, em sua forma abreviada, “feat”, bastante usado em videoclipes musicais e lançamentos de singles. Porém, ele pode também ser empregado em projetos teatrais e cinematográficos, embora não seja muito comum.

Em resumo, um artista é convidado a fazer uma participação especial no trabalho de outro, nessa relação ambos podem ser beneficiados pela influência que possuem. No segmento gospel, este termo é bastante utilizado por artistas independentes e que estão buscando reconhecimento na área, sendo assim, convidam artistas de renome para uma parceria.

Podemos citar como exemplo a canção ‘Traduz Pai’, onde a cantora Sarah Farias (renome) faz uma participação especial (feat) no videoclipe de Eurice Diniz (artista independente). Mas não se engane, feats também ocorre muito entre artistas já consagrados, contudo, possuem um pouquinho de diferença.

Participações especiais de artistas de renome no projeto um do outro acontecem com maior frequência entre cantores de gêneros musicais opostos. Ou seja, se um cantor tem por estilo o sertanejo universitário, ele opta por convidar um artista do estilo pentecostal para uma participação especial em determinada música, sendo assim, este artista (geralmente comandado por uma gravadora) busca unificar estes dois estilos diferentes para beneficiar a ambos. E se você acompanha os lançamentos da música gospel vai entender que citei de exemplo a dupla André e Felipe e seu feat com a cantora Damares.

collab, em sua única e mais resumida definição significa colaboração. E como o nome já faz referência, é um trabalho em conjunto, uma parceria, normalmente já pré-definida desde a criação da composição, onde algumas vezes ambos colaboram para a criação da letra da música.

Esse termo também é bastante utilizado na criação de uma música, quando existem mais de um produtor responsável em uma única faixa ou álbum. Ou seja, todos os responsáveis pela produção do conteúdo juntam suas ideias e fazem uma só coisa

Podemos citar de exemplo o mais novo álbum da dupla André e Felipe, ‘Cadê o Vencedor?’. O EP teve a colaboração de três diferentes produtores, embora os responsáveis estivessem mais preocupados em deixar sua marca do que criar algo retilíneo e único.

As diferenças

Enquanto que o feat é apenas um pequeno complemento na obra já quase que completamente terminada, ou seja, o artista faz tudo sozinho e convida alguém para uma participação especial para não ficar apenas no “eu”, o collab é o trabalho que provém do esforço mútuo de dois ou mais artistas, ou seja, é preciso a participação de ambas as partes para que aconteça.

Outro fato é que nos feats o convidado não precisa estar necessariamente nas apresentações daquele trabalho (assista a versão ao vivo da música ‘Derrama Shekinah‘ da cantora Damares para entender) enquanto que nas collabs todos os artistas que compõe a obra se apresentam juntos (irei deixar de exemplo o medley 100 anos do movimento pentecostal, onde todos os artistas colaboram entre si na apresentação).

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