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Despreocupado com rótulos, Márcio Moreira comemora nova idade com single inédito

Armação é uma brincadeira de palavras à serviço da melodia. Poesia que já nasceu canção para narrar  desencontros, tão

Despreocupado com rótulos, Márcio Moreira comemora nova idade com single inédito

Armação é uma brincadeira de palavras à serviço da melodia. Poesia que já nasceu canção para narrar  desencontros, tão comuns àqueles que amam.

A parceria vibrante entre Márcio Moreira, paraense radicado há quase 10 anos no Rio de Janeiro, com sua conterrânea Daiane Gasparetto é fruto de uma amizade antiga, que vence a distância e o tempo. 

Com produção de Luiz Lopez, que também protagoniza violões e guitarras inspiradas no norte do país, Armação conta ainda com o baixo de Mário Vitor e a bateria de Rike Frainer, que, percussiva, assinala a regionalidade da canção sem perder o diálogo com a sonoridade pop universal.

Armação é o sexto single de Márcio Moreira, artista independente que em meio à pandemia começou a dar voz a suas próprias composições, que aguardavam ser gravadas por grandes intérpretes, mas que diante do medo da morte, tão presente nos últimos anos, nasceram cada uma à sua maneira. 

Na análise entendi que eu precisava dar voz aos meus sonhos para realizá-los. Compreendi que esperar para que alguém cantasse por mim poderia ser definitiva perda de tempo, e que significar meu canto me daria a força necessária pra enfrentar estes tempos, tão difíceis para todos”, descreve Márcio.

Parceiro de nomes importantes da nossa música, como Roberto Menescal, com quem compôs e gravou a bossa “As cores das flores”, canção com quase 400 mil plays no Spotify; Michael Sullivan, com quem escreveu “Vá idade”, ainda inédita; e Delia Fischer, com quem compôs “Blues de Acabar”, gravada por ela em parceria com Ney Matogrosso em 2021, Márcio não se fecha a um estilo musical na hora de fazer nascer suas canções: “cada uma nasce com características próprias e eu respeito isso. Não quero que a música esteja moldada ao meu estilo de cantar: o meu desafio é dar conta de ser, em cena, o que elas (as músicas) propõem. Então, sou uma espécie de ator que assume a personagem que minhas canções sugerirem. Ora Pop Rock, ora Bossa Nova, às vezes mais regional. Não estou preocupado com esses rótulos, prefiro que o tempo se encarregue de dizer que tipo de artista eu sou. Por enquanto, me contento em ser um cantautor de música brasileira“, revela o artista. 

Com distribuição da Labidad Music, gravadora que está com Márcio desde seu primeiro trabalho, e capa de Priscila Ramalho, Armação chega às plataformas digitais quando Márcio completará 34 anos de idade, dia 25 de janeiro. “É uma tentativa de me presentear presenteando toda essa gente que se dispõe a se abrir para o novo. Um novo ciclo significa a possibilidade de começar novamente e, com certeza, todo lançamento de um artista é um recomeço não é mesmo?”, finaliza Márcio Moreira.

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